sábado, 2 de fevereiro de 2008

Saudações

Saudações corajosos convidados de minha humilde mansão.

Primeiramente, venho dar-lhes as boas vindas ao meu pequeno lar. Por favor, sintam-se à vontade para servirem-se do que desejarem. Seus quartos já estão preparados para melhor acomodar-lhes, e um serviçal já foi designado para cada um dos senhores. As damas encontrarão seus quartos na ala leste, enquanto os cavalheiros foram acomodados na ala oeste. Caso precisarem de mim, encontrar-me-ão na suíte principal, no canto mais distante da ala norte.

Imploro-lhes que façam uso de minha biblioteca da maneira que lhes for mais prazeroso. Mas não em demasiado prazeroso, pois para isso existem as outras alcovas que também estão na ala norte. Se quiserem vinho ou qualquer prato especial, já providenciei para que as dispensas fossem cheias. Não hesitem em chamar por Alfred, meu mordomo e braço direito nesta casa.

O jantar será servido...

Pois não, cavalheiro? Passeios pelos jardins? Mas é claro! Sintam-se livres para vagarem por todos os cantos de minha propriedade, apesar de que, caso ouvire qualquer barulho estranho por trás de uma porta trancada, fechada, ou simplesmente encostada, rogo-lhes para que não tentem abri-las. Além disso poderão usufruir...

Pois não, senhorita? Sair para a cidade? Não, creio que não será necessário, tudo já foi providenciado para seu completo conforto nesta casa. Além do mais, sinto-lhes informar que o mau-tempo pode não colaborar...

Como assim, a chave? A chave ficará em minha possessão durante todas as horas, e, repito, não haverá necessidade de sair da mansão...

Oras, deixe de insensatez, mulher! É claro que eu não provoquei tempestade de propósito! E não me prolongarei aqui nesta ante-sala desconfortável. Tenho certeza que todos farão melhor proveito dos respectivos quartos! Passar bem!

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